Segurança em condomínios residenciais e comerciais

As práticas de segurança para condomínios são estudadas e definidas após uma análise profunda dos pontos mais importantes. Isto é, esse planejamento determina os planos de ações e as resoluções que devem ser aplicadas.

Existem diversos serviços que complementam e ampliam a atuação das empresas de segurança. Eles são definidos com base nas necessidades do cliente e podem variar.

Muitas medidas podem ser aplicadas para reduzir as possibilidades de ocorrências. Aliar o uso da tecnologia com procedimentos humanos, por exemplo, é uma forma cada vez mais necessária para garantir a segurança.

Outro aspecto interessante é a designação de vigilantes especializados para fazer rondas e atribuir a uma equipe o monitoramento por câmeras de vigilância.

Hoje em dia existem facilitadores para o trabalho, como as fechaduras digitais e as câmeras IPs que ajudam a tornar mais eficaz o serviço de toda uma equipe.

Importância da comunidade para segurança do condomínio

Viver compartilhando um ambiente amplo exige o respeito e o cuidado para a manutenção da harmonia entre as pessoas. No entanto, nos condomínios, não é apenas isso que conta.

Por vezes, muitas práticas de condôminos geram riscos ao condomínio, e por consequência, aos demais moradores dos prédios e seus frequentadores. Por isso, é extremamente importante que algumas atitudes passem a ser adotadas por todos pelo bem-estar coletivo.

Sendo assim, separamos alguns pontos importantes para frisar:

1. Evite passar informações sobre o seu condomínio a desconhecidos;
2. Comunique previamente a portaria sobre visitantes;
3. Informe ao zelador ou síndico sobre períodos de afastamento;
4. Participe sempre das reuniões de condomínio e assembleias;
5. Não libere a entrada de desconhecidos sem uma identificação prévia;
6. Oriente seus empregados domésticos sobre as questões de segurança.

Você pode continuar acompanhando essa lista em nosso artigo que fala sobre a importância da comunidade para a manutenção e segurança do condomínio.

Cursos para profissionais de segurança

A equipe de segurança deve ser repleta por profissionais muito bem preparados para lidar com situações e agir quando necessário.

A escolha destes agentes deve ser criteriosa e a avaliação rígida. Ainda assim, após o recrutamento, é fundamental que haja um treinamento para validação dos procedimentos e ensinamento das práticas que serão empregadas no condomínio.

Com o tempo, o estresse e a dificuldade do ramo obriga que os profissionais se renovem para continuar prestando o serviço. Deste modo, a aplicação de cursos é essencial.

Isso ajuda também a melhorar as habilidades dos contratados e os mantêm atualizados e capacitados. Leia nosso artigo sobre treinamento da equipe de segurança e entenda melhor os benefícios.

Procedimentos de segurança

Para o funcionamento do condomínio é preciso o esforço e a colaboração desde os funcionários e síndicos até os moradores e frequentadores. O papel dos administradores é tão importante quanto o dos residentes, por isso deve-se manter o respeito para conquistar a cooperação de todos.

Cargos diretivos:

O papel fundamental dos administradores, síndicos e líderes das equipes de serviços de um condomínio é:

1. Orientar os funcionários para os planos de ação e garantir que todos saibam as práticas adotadas para determinados momentos;
2. É papel da administração empenhar um planejamento que garanta mais segurança e bem-estar para os condôminos;
3. Deve ouvir e debater opiniões sobre o dia a dia do condomínio, desenvolvendo reuniões e assembleias periódicas para entender as necessidades e características dos moradores;
4. É de suma importância o cadastro dos condôminos com dados pessoais e veiculares. Só com base nas informações completas a equipe de recepção e portaria poderá desempenhar um trabalho mais seguro.

Portaria e recepção:

A portaria e a recepção têm papel ativo para defender a segurança e manter a ordem nos condomínios. Elas devem:

1. Ser organizadas com as informações disponibilizadas pelos condôminos e administração;
2. Respeitar as regras e normas estabelecidas no planejamento de segurança e em reuniões de condomínio;
3. Sempre avisar aos moradores a presença de visitantes e solicitar a autorização para a entrada de quaisquer que sejam os solicitantes;
4. Pedir aos moradores a identificação dos convidados, para que pessoas desconhecidas não tenham acesso às dependências do condomínio;
5. Comparar e cadastrar os dados dos visitantes e ficar atento a informações conflituosas na recepção;
6. Estar preparado para aplicar os procedimentos básicos para a proteção do condomínio e acionar a equipe de segurança sempre que necessário;
7. Em casos de entrega de encomendas, avisar ao condômino e pedir sua presença na portaria. Jamais permitir a entrada de entregadores, e em caso de ausência do morador, receber e guardar sua encomenda;
8. Receber prestadores de serviços somente quando autorizados pelos moradores e cumprir todos os procedimentos de cadastramento.

Fazer uma consultoria é essencial tanto para iniciar um projeto quanto para potencializar os resultados já vigentes.

Em novos condomínios, por exemplo, a consultoria pode agir para garantir que problemas de segurança sejam evitados antes que aconteçam. Isso porque os profissionais que prestam este tipo de serviço possuem experiência suficiente para aconselhar e construir um planejamento mais adequado, tanto físico quanto de procedimentos.

Eles serão capazes de indicar, entre outras coisas, o melhor posicionamento da portaria e a alocação das câmeras e da equipe de segurança para uma melhor visibilidade dos pontos de atenção do condomínio.

Eles também são capazes de prever ações mal intencionadas e podem aconselhar sobre como lidar com os problemas mais comuns da área.

Essas pequenas ações já serão capazes de potencializar a atuação dos seus profissionais de segurança e de toda a equipe de serviços. Isso dará aos moradores uma sensação de proteção ainda maior.

Em outro artigo nós explicamos a fundo como realizar uma consultoria em segurança.

O monitoramento é uma função muito comum em empresas que prestam segurança. Ele age em conjunto com as demais práticas para proporcionar a ampla ação das atividades.

Com uma boa equipe de monitoramento é possível prever ações criminosas e antecipar situações para evitar conflitos e combates. Minimiza a perturbação da ordem que pode interferir na rotina do condomínio.

Junto a ele, os equipamentos eletrônicos ampliam o poder de vigilância dos humanos por meio de sensores, câmeras e alarmes modernos e confiáveis.

Sistemas de alarme modernos, por exemplo, dão maior segurança a empresas por meio de sensores de presença e de incêndio.

Já os programas de monitoramento (CFTV), compostos por câmeras digitais, permitem a transmissão de imagens para qualquer lugar do mundo em alta definição.

Nos últimos anos, as câmeras de vigilância têm passado por inovações tecnológicas importantes.

Na Aster, criamos a Suspicious Cam, um sistema de câmera inteligente que detecta sozinho os movimentos suspeitos e emite alertas para a equipe de segurança. A ideia é intervir na ação de criminosos antes que aconteçam.

Esse sistema inovador é incorporado ao monitoramento e eleva a atuação dos agentes para garantir ainda mais segurança.

Alguns outros aparatos tecnológicos estão sendo adotados por empresas, como o segway. Ele é uma ferramenta para transporte ecológico que ajuda em rondas e permite que um patrulheiro percorra distâncias mais rapidamente.

Ele é eletrônico e leva de 8 a 10 horas para recarregar. É capaz de atingir uma velocidade de 20km/h em um percurso de até 35 quilômetros de distância. Assim, o agente consegue cobrir uma área 5 vezes maior e em menos tempo do que faria em uma ronda convencional, a pé.

Leis para empresas de segurança

A conduta das empresas de segurança precisa ser impecável, afinal, ela deve prezar pela imagem e bem-estar de seus clientes.

Para isso, deve contratar pessoas idôneas. É obrigatório que antes de empregar qualquer profissional, a empresa faça um estudo do currículo e cheque informações importantes, como os antecedentes criminais.

Segundo o Secovi, cerca de 45% das invasões a condomínios têm a participação de funcionários ou ex-funcionários. O número elevado é a prova de que o esforço para a contratação de bons colaboradores é essencial.

Além disso, existem leis que as empresas de segurança devem seguir para prestar serviços, como a escolta armada e desarmada, a portaria e a recepção.

O órgão responsável por fiscalizar a atuação da segurança privada é a Polícia Federal. Junto a ele, alguns outros certificados são importantes e demonstram a seriedade da empresa.

Temos um artigo completo que fala sobre a legalização e as certificações necessárias.

Distração da equipe de segurança

Muitos erros comuns nos condomínios podem ser evitados facilmente com a atuação consciente da administração para motivar e preparar a equipe de segurança.

Listamos algumas falhas comumente vistas nos condomínios. Veja:

1. Condomínios sem procedimentos determinados fazem com que a atuação dos profissionais seja desordenada. Isso contribui para que os colaboradores percam a atenção e cometam erros;
2. Acúmulo de tarefas pelos profissionais causa erros terríveis na segurança dos condomínios. É importante contratar e preparar pessoas para que cumpram funções específicas;
3. Abandonar o posto de trabalho é um erro que acontece principalmente em condomínios com poucos funcionários. Isso porque, em lugares em que a guarita não possui banheiros, o profissional precisa se ausentar e por vezes não tem um companheiro que exerça a mesma função no local;
4. Desatenção aos entornos é muito comum. Algumas empresas agem como se fossem impenetráveis e totalmente alheias à realidade da cidade. Isso é um erro que pode custar caro na segurança de um condomínio;
5. Sono é um problema sempre presente na vida de vigilantes. Escalas desgastantes e longos períodos sem dormir impactam diretamente na ação do profissional. É preciso então que a empresa saiba gerenciar este problema para evitar erros.

Continue lendo a lista aqui.

Terceirização com foco em custos

Talvez seja o maior erro entre todos os que listamos. É muito comum em condomínios pequenos ou novos, a procura por empresas que prestam a terceirização de serviços.

Terceirizar é uma opção viável, já que “livra” o condomínio de algumas responsabilidades e as transfere direto para a empresa contratada para prestar o serviço.

Isso quer dizer que a administração do condomínio pode se preocupar apenas com o gerenciamento do dia a dia e com problemas dos condôminos.

No entanto, quando o processo de contratação da terceirizada não é bem feito, os problemas são ainda maiores. Muito em função da diminuição dos gastos, empresas despreparadas oferecem valores abaixo do mercado para abocanhar esses condomínios.

O resultado é inevitável: enormes riscos aos moradores com uma mão de obra desqualificada de uma empresa que não cumpre as promessas feitas aos administradores.

Não caia na armadilha dessas empresas, procure quem tem experiência no mercado e garanta a qualidade que seu condomínio merece.

Compete a administração do condomínio cuidar de todos os aspectos que possam impactar na segurança para os moradores e visitantes. A prevenção de incêndios é uma das preocupações mais constantes.

Existem muitos aparatos nos quais os síndicos e zeladores devem ficar de olho. Eles são os básicos para estruturar um plano em caso de ocorrências.

Condomínios com mais de 12 metros de altura e 150 m² devem conter:

1. Extintores;
2. Hidrantes;
3. Alarmes;
4. Iluminação de emergência;
5. Portas corta-fogo e escadas de segurança.

Estes são os itens básicos para o combate a incêndios, mas não são apenas eles que farão com que o seu condomínio esteja assegurado.

Causas comuns

Ainda que possam ser raros os casos de incêndio em condomínios, especialmente em prédios, existem algumas causas comuns para os incidentes.

1. Pane e curto-circuito na parte elétrica;
2. Sobrecarga de energia em conectores de tomadas;
3. Acúmulo de papeis e cigarros;
4. Panelas no fogo durante muito tempo.

Para evitar estes problemas ações simples podem significar a segurança de todo condomínio. Portanto, fique atento aos riscos e aja para não colocar sua vida e nem a dos demais em risco.

Brigadas de incêndio

Todos os condomínios devem se atentar para a necessidade de constituir uma brigada de incêndio. Ela agirá para conduzir moradores, funcionários e visitantes em caso de riscos e incidentes.

Para constituir uma brigada de incêndio, a empresa deve instruir funcionários e moradores a participarem de cursos preparatórios para lidar com possíveis ocorrências.

Estes cursos preparatórios em condomínios podem ser ministrados por bombeiros civis, bombeiros aposentados, ou até mesmo, por um engenheiro de segurança.

Para participar, os candidatos voluntários devem seguir algumas exigências básicas:

1. Ter uma boa condição física e clínica;
2. Permanecer nas edificações;
3. Ser alfabetizado;
4. De preferência, possuir alguma experiência anterior como brigadista;
5. Ter conhecimento das instalações.

A duração do treinamento é relativamente curta, mas seus benefícios são intangíveis para a vida e segurança de muitas pessoas.

Eles aprenderão técnicas de primeiros socorros e serão responsáveis por identificar riscos no condomínio, assim como fiscalizar e observar a conservação dos equipamentos de segurança.

É importante frisar que infelizmente uma porcentagem pequena dos moradores se disponibilizam a participarem destes cursos. Encorajá-los é a maneira mais eficaz para garantir que eles estejam preparados para lidar com os incêndios.

Vale mencionar que a instauração de uma brigada de incêndio é lei. Ela segue a Norma Regulamentadora NR-23.

O cálculo do número de brigadistas é variável. Ele tem como base as características dos imóveis, sejam eles comerciais ou residenciais. A quantidade de pessoas que constituem o condomínio também é levada em consideração.

A regulamentação das brigadas de incêndio seguem legislação estadual. No estado de São Paulo, o cálculo do número mínimo de brigadistas é feito seguindo a tabela que consta na Instrução Técnica no.17 do Corpo de Bombeiros.

Também é importante saber que os treinamentos devem acontecer anualmente ou sempre que houver mudança de pelo menos 50% da composição dos membros da brigada.

A Aster é uma empresa certificada pelos órgãos regulamentadores. É legalizada e possui experiência de 15 anos no ramo prestando serviço de segurança e terceirização de facilities para condomínios residenciais e comerciais.

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