Casa ou apartamento: onde é mais seguro morar?

Segurança Patrimonial
29/06/2017

Hoje em dia, escolher a moradia certa vai muito além da análise da localização ou do número de quartos do imóvel. Em um cenário de aumento da criminalidade nas grandes cidades, a questão de segurança ganha uma relevância significativa. Aí nasce o dilema entre casa e apartamento, que possuem características relativamente diferentes.

Embora a casa pareça ser o elo mais fraco dessa batalha, a verdade é que existem muitos outros fatores a serem levados em conta para se chegar a uma conclusão final. E, acredite ou não, a resposta para esse dilema pode não ser exatamente aquela que você imagina.

Confira a seguir os prós e contras de se morar em uma casa ou em um apartamento e chegue a uma conclusão por conta própria!

A segurança dentro de casa

Morar em casa, normalmente, apresenta como vantagens mais privacidade, mais liberdade em relação a regras e, geralmente, mais espaço livre. Por outro lado, a segurança aparece como um contraponto que merece atenção.

No geral, não existe uma afirmação definitiva de que casas são mais inseguras, mas a verdade é que elas podem, sim, facilitar invasões, arrombamentos e práticas afins. Isso se deve à falta de vigilância constante, ausência de investimento suficiente em segurança eletrônica e inexistência de regras formalizadas de segurança devidamente seguidas por todos.

Fato é que a falta de espaços compartilhados costuma diminuir a vigilância no ambiente, criando assim brechas de entrada para pessoas mal-intencionadas.

Além disso, para quem passa muito tempo viajando, o risco de morar em uma casa é ainda maior, já que o imóvel vazio fica mais sujeito à furtos de criminosos.

Além disso, a ausência de uma portaria e/ou sistema de controle de acesso tornam a residência especialmente vulneráveis, particularmente durante o processo de entrada e saída dos moradores e empregados. Muitos criminosos aproveitam-se de descuidos nesses momentos para invadir os locais.

No entanto, para diminuir os riscos, moradores de bairros residenciais podem contratar serviços como o de segurança pessoal compartilhado. Neste serviço da ASTER, os moradores podem acionar viaturas com vigilantes para acompanhar as chegadas e saídas de suas residências.

Além disso, o serviço ainda pode prever a instalação postes de rua com câmeras de segurança dotadas de tecnologia de leitura de placa e emissão de alertas. Mas, o interessante nestes casos é que os custos da implantação podem ser compartilhados entre os moradores, tornando a vizinhança um local mais seguro para conviver. Quer saber mais sobre o serviço e contratar para o seu bairro? Entre em contato agora!

A perspectiva dos prédios

Mudar para um apartamento não significa que irá se tornar imune a quaisquer adversidades de segurança. A verdade é que, de uma forma geral, apartamentos são relativamente mais seguros, uma vez que normalmente se encontram em condomínios fechados, geralmente com sistemas de segurança eletrônica instalados, com acesso restrito e controlado por porteiros, e consequentemente uma maior vigilância (de outros moradores e funcionários) que dificulta uma ação criminosa.

Por outro lado, é preciso lidar com uma maior imposição de regras que devem ser seguidas por todos (inclusive em relação à segurança).

Entretanto, é importante ressaltar que apesar de teoricamente ser mais arriscado assaltar um condomínio, a rentabilidade de uma ação criminosa é bem maior se comparada a um roubo/furto a residência, uma vez que é possível assaltar vários apartamentos em uma única operação. Isso pode atrair quadrilhas mais profissionais que planejam com antecedência a ação e costumam ser bem sucedidas estudando as vulnerabilidades existentes .

Além disso, em um prédio, os diversos moradores, nas mais diversas situações podem permitir ou facilitar a entrada de pessoas suspeitas. Um morador descuidado, por exemplo, pode autorizar a entrada de um falso prestador de serviços e expor todo o prédio a problemas de segurança. Desta forma, morar em um apartamento pode  significar que por mais que você tome suas precauções, existe a possibilidade de estar exposto a riscos de segurança causados por ações de terceiros.

Desta forma, ao avaliar a questão de morar em um condomínio, avalie a cultura de segurança do prédio, incluindo recursos humanos, técnicos e procedimentos. Avalie o Regulamento Interno do prédio e analise se existem procedimentos claros a respeito de segurança.

As atitudes certas

Levando em consideração os problemas dos dois tipos de moradia, é possível perceber que não existe uma resposta única para a questão da segurança, não concorda?

Na prática, ambas as moradias podem apresentar desvantagens em relação a esse quesito, de modo que a escolha deve se basear nas demandas impostas por seu estilo de vida e na forma como você efetivamente utiliza o imóvel.

Ainda assim, entretanto, é preciso se concentrar em como resolver essas questões para garantir que o ambiente (seja ele uma casa ou um apartamento) se torne mais seguro. Nesse sentido, deve-se:

1. Criar um relacionamento de confiança com os vizinhos

Seja em apartamentos ou especialmente em casas, os vizinhos estão entre os recursos mais poderosos para coibir a violência e assim garantir que todos se mantenham protegidos. Por isso, é muito importante que a vizinhança, seja em prédios ou residências, se una com o propósito de ajudar uns aos outros, assegurando o bem-estar de todos.

A vizinhança deve, portanto, manter-se atenta a movimentações suspeitas, com uma vigilância constante especialmente sobre os vizinhos mais próximos, ajudando a impedir ou até mesmo reverter situações potencialmente perigosas.

2. Investir em bons equipamentos de segurança

Também é extremamente benéfico investir em equipamentos e aparatos de segurança em geral para garantir que você e sua família estejam devidamente protegidos.

Em casas, essa medida pode ser inclusive mais fácil de ser realizada, caso exista orçamento para isso, já que você pode tomar essa decisão sozinho, instalando alarmes e câmeras de segurança, assim como equipamentos detectores de movimento e segurança perimetral.

Em apartamentos  é preciso contar com o apoio dos demais moradores e/ou do síndico para instalar equipamentos de segurança adequados. Mas nada impede de reforçar a segurança de sua unidade, investindo em fechaduras adequadas e instalação de um sistema de alarme e CFTV.

3. Ter atitudes seguras no dia a dia

Independentemente do tipo de moradia, também é necessário que você adquira alguns hábitos seguros, diminuindo as chances de que ocorra um assalto, uma invasão ou qualquer outro tipo de violência. Assim, seja de casa ou no prédio, não deixe o portão da garagem ou de pedestres aberto por muito tempo, por exemplo, o que já ajuda a evitar a ação de criminosos.

Manter controle sobre suas chaves também é importante, assim como não compartilhar detalhes sobre a segurança interna do local. Com isso, você dá menos oportunidades para que pessoas mal-intencionadas queiram se aproveitar.

Em um condomínio, analise a cultura de segurança do condomínio, incluindo recursos humanos, técnicos e procedimentos. Avalie o Regulamento Interno do prédio e analise se existem procedimentos claros a respeito de segurança. Converse com o síndico e demais moradores visando promover o aumento de segurança no local, exigindo a punição de quem coloca em risco a segurança da coletividade.

4. Controlar a entrada de profissionais no imóvel

Outra dica muito importante para aumentar a segurança de onde mora é realizar um controle bastante rígido sobre os profissionais e prestadores de serviços que circulam no local. Isso porque, dependendo de quem tiver acesso ao local, você poderá inadvertidamente entregar todas as vulnerabilidades do imóvel ou do condomínio sem sequer se dar conta. Assim, é muito importante garantir que apenas profissionais de confiança, devidamente autorizados e identificados, possam entrar na casa ou no apartamento.

Também é recomendável limitar o acesso do funcionário apenas ao local estritamente necessário à sua atuação. Reforce com os empregados domésticos todas as questões de segurança, evitando que tomem medidas inadequadas na sua ausência.

Viu como no velho debate entre casa ou o apartamento não existe um único vencedor? Ambas as alternativas apresentam problemas e possíveis vulnerabilidades. Dessa forma, tão importante quanto escolher o tipo de imóvel adequado é conhecer quais atitudes tomar para evitar que situações de violência aconteçam.

E para você, qual dos dois tipos parece ser mais seguro?

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