A sofisticação das quadrilhas criminosas tem exigido uma qualificação cada vez maior dos profissionais de segurança, no sentido de projetar sistemas de segurança mais eficientes e eficazes. Para isso é fundamental entender conceitos básicos da teoria de segurança, visando encontrar as melhores soluções táticas para cada situação.
Nesse post iremos abordar as 5 funções básicas de um bom sistema de segurança que irão fornecer os pré-requisitos para elaborar um bom projeto de segurança. Basicamente um bom sistema de segurança deve contemplar as seguintes funções: inibir, impedir, detectar, identificar e reagir. A seguir iremos explorar um pouco melhor cada uma dessas funções:
INIBIR
Essa é a função mais preventiva de um bom sistema de segurança. O objetivo é aumentar a percepção de risco de forma a dissuadir o criminoso de cometer o delito. Nesse aspecto se deve ter em conta o aspecto psicológico das pessoas. Para isso o aspecto ostensivo da segurança é preponderante.
Desta forma, levando-se em conta esse aspecto, pode-se utilizar de diversos mecanismos, entre os quais destacamos a postura e uniformização da equipe de segurança, a utilização de câmeras, placas de sinalização indicando perigo ou gravação de imagens, cães de guarda, cerca elétrica e utilização de vigilância armada.
IMPEDIR
A segunda função envolve criar barreiras físicas visando impedir ou retardar o acesso ao local em que se deseja proteger. Portanto, estamos nos referindo a muros, cercas, portões, fechaduras, estruturas blindadas e concertinas. A altura do muro e se existem apoios que possam permitir a escalada são aspectos importantes a serem considerados. As fechaduras também merecem uma atenção especial. Não adianta nada projetar um muro de 5 metros de altura e colocar fechaduras eletromagnéticas de fácil arrombamento.
Além disso, os sistemas de portões externos são bastante relevantes. Sempre que possível, devem existir mecanismos de Inter travamento com portões duplos, de forma que um portão só abra quando o outro estiver fechado, isolando melhor área externa da área interna. Paralelamente, a existência de estruturas blindadas em centros estratégicos de segurança é uma outra forma de impedir acessos indesejados. A guarita, por exemplo, é um ponto estratégico de segurança de um condomínio
DETECTAR
A terceira função é referente a capacidade do sistema de segurança de detectar situações indesejadas. Estamos falando geralmente de sistemas eletrônicos capazes de identificar situações de riscos. Para isso, são utilizados com frequência, sistemas de sensores ligados a centrais de alarme que alertam quando existe circulação de pessoas em locais monitorados. Hoje já existem câmeras, com valores bem mais acessíveis, que possuem essa capacidade de sensoriamento, alertando sobre eventuais invasões.
Projetar um bom sistema de detecção em um local que se pretende proteger torna a segurança de um local muito mais eficiente e menos dependente do fator humano.
IDENTIFICAR
Um bom sistema de segurança deve ser capaz de identificar não só os criminosos como o modus operandis. Ou seja, isso se refere a instalação de câmeras de boa qualidade, instaladas em locais adequados de forma a esclarecer quem executou a ação e de que forma. Isso será fundamental para corrigir eventuais falhas do sistema e punir, se possível, os responsáveis.
Além disso, um bom sistema de controle de acesso permite rastrear e identificar todas as pessoas que circularam em um determinado local. Por isso a existência de um bom sistema de controle em todas as entradas e saídas, facilitam o processo de identificação de um determinado sinistro, aumentando o nível de segurança do local.
REAGIR
Por fim, o sistema deve ser capaz reagir quando detectada uma situação de risco. Essa reação pode ser feita basicamente de duas formas. A primeira através de uma reação direta, ou seja, o sistema de segurança possui, por exemplo, uma equipe de vigilância armada que irá atuar contra os invasores.
A segunda, geralmente mais utilizada, refere-se à capacidade de acionar um apoio remoto que irá tomar as providências de reação previamente definidas, que pode ser, por exemplo, acionar os órgãos de segurança pública para irem até o local. Esse acionamento pode ser feito através de um telefone, central de alarme ou botão de pânico. O importante é que seja possível executar essa ação de forma rápida e fácil, mesmo em situações de pressão.
Devem ser previstas situações de contingência caso existam possibilidades de problemas ou sabotagens em relação ao meio de comunicação. Por exemplo, se a central de alarme é conectada via telefone, deve existir um backup via GPRS que permita acionar o apoio remoto no caso de perda de linha.
E COMO PROJETAR UM BOM SISTEMA DE SEGURANÇA?
Tendo entendido essas 5 funções, fica mais fácil projetar um bom sistema de segurança. Para cada situação e necessidade particular, o profissional poderá dar maior ou menor relevância a cada uma das funções básicas. O orçamento disponível também será uma variável relevante a ser considerada.
Entretanto, a definição de um bom sistema de segurança, exige experiência e conhecimento técnico das soluções táticas mais eficientes existentes. Por isso, muitas vezes é preferível delegar essas funções a uma empresa especializada que conheça e domine o assunto.
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