A comunicação é a base para o relacionamento interpessoal e deve ser cuidada para que cumpra seu objetivo de comunicar com excelência, mas não apenas isso.
Como é sabido, o ser humano é um ser social. Desde sempre, vivemos em sociedade: convivemos e nos relacionamos com diversos grupos, pequenos ou grandes, de amigos, familiares, colegas de trabalho, de escola, faculdade etc. Partilhamos espaços e momentos das mais variadas naturezas.
Todo este relacionamento em sociedade é apoiado pela comunicação. Contudo, ao longo dos anos, temos vivenciado o surgimento das novas tecnologias que permitem a comunicação e a gestão de bens e serviços de forma otimizada, controlada e em larga escala.
E se por um lado a inovação traz mais racionalidade, economia de recursos e gera maior conexão e momentos de contato e interação entre as pessoas, por outro – potencializado ainda pela vida corrida que levamos – ele pode aumentar a exposição a conflitos interpessoais.
Em condomínios, onde de forma mais concentrada e compartilhada convivem de maneira próxima e intensa moradores de idades, configurações familiares, estilos de vida, hábitos e credos variados, divergências, ruídos, desentendimentos e conflitos tornam-se mais corriqueiros.
Somam-se a isso inúmeras novidades como aluguéis temporários, entregas de compras por e-commerce, prestadores de serviços diversos e outras novas rotinas, e a incidência de conflitos entre moradores tende a ser ainda maior.
É por isso que no último mês de setembro, o Secovi-SP, sensível aos crescentes desafios de seus síndicos e administradoras, promoveu um profundo debate sobre a questão em seu Ciclo de Palestras, realizado na sede da empresa, com o tema “Comunicação Não-Violenta”.
O evento teve a presença da psicóloga Wanda Sanches Peters, diretora da Alto Contato Consultoria Inteligência e Inovação em Gestão de Pessoas, que palestrou sobre o assunto e mostrou a importância da comunicação e as diversas formas de se relacionar em condomínios.
“É importante compreender os diferentes perfis de pessoas e públicos e aprender como conduzir uma comunicação com foco na solução do problema”, destacou Wanda, que ensinou a desconstruir conflitos e lidar com falas difíceis, analisando as principais anomalias de um condomínio.
Além da psicóloga, a Aster, que mais uma vez apoiou o evento, também participou do debate, representada pelo sócio e diretor da unidade de Portaria Remota da empresa, Carlos Eduardo Di Giacomo.
Em uma apresentação de boas-vindas, ele destacou: “A boa convivência e comunicação depende de boa vontade e do interesse legítimo de todos em entenderem o outro lado. Da nossa parte, como prestadores de serviços aos condomínios, além de apoiarmos atividades como esse evento, o que fazemos é treinar e orientar bem nossos colaboradores e colocar à disposição dos clientes moradores dos condomínios onde atuamos, ferramentas e canais de atendimento que facilitem a interação conosco e entre os próprios condôminos, como o nosso app mobile”.
Segundo Carlos Eduardo, a agilidade na tomada de providências para controlar e resolver situações em casos de contingência e a combinação de uma comunicação objetiva e empática diminuem o stress, trazem tranquilidade e conforto, ajudando a construir um clima mais harmônico e benéfico para todos num condomínio.